Desenhos incongruentes,
Despedaçados de si mesma.
Tormentos infinitos,
Renascer de si mesma,
Entre os excrementos,
A mente desenha insanidades.
Vivências intermináveis.
O retorno sem fim.
Miraculosa.
Milagres de si mesma.
Recomeços.
Buscas invisíveis
A carne dilacerada.
Estilhaços
O corpo dissolvido
Triturado,
Picado em fragmentos de solidão.
A brutalidade do deserto.
Ela simplesmente me perguntou
-Qual nome resumiria tudo isso?
-Que nome eu seria?
Respondi:
-Escaravelho!
Renascer de seus próprios excrementos,
Dando gargalhadas para os imbecis.
Escaravelho.
( Primavera de Oliveira )
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Publicado por Primavera De Oliveira
CÁTIA DE CASTRO DIAS (PRIMAVERA DE OLIVEIRA) Possui graduação em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas (1999) e Mestrado em História pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2005). Atualmente é professora da FACULDADE DE PATOS DE MINAS - FPM. Professora nas disciplinas História e Cultura Afrobrasileira e Indígena/Diversidade Étnica-Cultural, Sociologia, Direitos Humanos. Tem experiência na área de Ética, Filosofia e Sociologia, com especialização em Metodologia do Ensino Superior, História Moderna e Contemporânea. Autora dos livros, “A Barata Danada e Dona Pulga, pela editora sítio do livro, Portugal, Lisboa; “Poesia Palavra é Arte”, editora Cultural; “Mais do que Palavras”, editora Scortecci; e na Amazon “O Niilista”, “Sobre o céu de fevereiro”, “Depreciações”, “A morte do Amor”, “Contos Surreais”, entre outros.
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